A moda sempre funcionou como uma linguagem silenciosa. Por meio das roupas, sociedades comunicam valores, histórias, modos de viver e de se reconhecer no mundo.
No campo, isso nunca foi diferente.
O vestuário rural nasceu da necessidade: proteger do sol, da poeira e do tempo; oferecer resistência e conforto para longas jornadas, permitindo mobilidade e segurança. Mas, desde o início, carrega muito mais do que funcionalidade: carrega cultura.
Ao longo do tempo, peças como chapéus, botas e jeans ultrapassaram o limite da porteira. O que antes era visto apenas como roupa de trabalho passou a representar um estilo de vida. Nos últimos anos, esse movimento ganhou força no Brasil e no mundo: o campo entrou definitivamente na moda, ao mesmo tempo em que a moda passou a olhar para o campo com novos olhos.
Hoje, essa influência se manifesta nas ruas, nos festivais, nas vitrines, nas séries, nas playlists e nos grandes eventos agropecuários, como rodeios e exposições, que movimentam a economia, geram valor e impulsionam a venda de peças que dialogam com essa herança rural. O country deixou de ser nicho e passou a ocupar o centro das tendências, conectando tradição e contemporaneidade.
Essa transformação não é superficial. Ela acompanha um reposicionamento mais amplo do agro brasileiro, que passou a se comunicar melhor, a ocupar espaços e a quebrar estereótipos. A moda tornou-se uma aliada poderosa nesse processo.
O que é o western (e por que ele importa)
O termo western surge a partir da cultura do oeste norte-americano, fortemente ligada à pecuária, às grandes planícies, aos cowboys e à expansão territorial dos Estados Unidos. O western representa valores como resistência, trabalho duro, autonomia e ligação direta com a terra.
Visualmente, ele se traduz em peças robustas, materiais naturais, couro legítimo, jeans resistentes, chapéus estruturados, fivelas marcantes e botas pensadas para o dia a dia na lida. Não se trata de fantasia, mas de funcionalidade que atravessou gerações.
No Brasil, esse conceito encontrou solo fértil. Somos uma potência agropecuária, líderes globais na produção de carne bovina, algodão, couro e fibras naturais. Aqui, o western ganhou identidade própria, dialogando com a realidade do produtor brasileiro, com o clima, com os sistemas produtivos e com a força econômica do setor.
O resultado é um estilo que respeita a origem, mas fala a língua do Brasil.
O campo está na moda — mas a moda sempre esteve no campo
O jeans deriva do algodão. O couro vem da pecuária. Lã, seda, fibras naturais e até os corantes têm origem no agro. É impossível se vestir pela manhã sem, literalmente, vestir a camisa do agro brasileiro.
Mais do que tendência, a moda passou a traduzir a força de um setor que alimenta o país e o mundo. Ao ocupar espaços urbanos, ela ajuda a romper preconceitos históricos, a furar bolhas e a desmontar a imagem caricata de um agro retratado, por muito tempo, como retrógrado ou distante da inovação.
Quando vestimos o agro ele comunica eficiência, tecnologia, modernidade e responsabilidade. Comunica que por trás da produção agropecuária existem pessoas conectadas com o futuro.
Rastreabilidade da matéria-prima e cadeias produtivas controladas, uso racional de recursos e foco em longevidade dos produtos, são premissas que ajudam a desconstruir tabus e a mostrar que o agro faz parte da solução, não do problema.
E o Confina Brasil firma parcerias com marcas que representam esses ideais.
TXC — Produzindo para quem produz
Sustentabilidade, para a marca, não é discurso. Está ligada à escolha de materiais, à durabilidade dos produtos e ao respeito às cadeias produtivas que sustentam o agro.
Mais do que uma marca de roupas, a TXC se posiciona como um estilo de vida. Ela compreende a evolução do produtor rural, que deixou de ser apenas fazendeiro para se tornar empreendedor e empresário: mais conectado, mais exigente e mais eficiente.
Para seu diretor executivo, também pecuarista no Pará, a parceria com a Scot Consultoria parte de um valor simples e estratégico: “Informação constrói futuro, e comunicar bem é parte essencial desse processo. A moda no agro tem o poder de atravessar fronteiras, ampliar narrativas e mostrar ao Brasil e ao mundo a verdadeira dimensão do setor”, afirma Rubens Inácio.
Por isso, a marca desenvolve peças pensadas para a rotina real: para o trabalho, para o desempenho, para a durabilidade e para quem vive o campo no dia a dia. Não é apenas vestir uma camisa — é carregar uma história, uma origem e uma postura. Tradição, para a TXC, é valor inegociável.
No Confina Brasil 2025, esse posicionamento ganha ainda mais força. Para a TXC, seguir “Sempre em Frente” é mostrar que o agro brasileiro avança, se comunica melhor e ocupa espaços estratégicos, tanto dentro quanto fora da porteira.
Durango — Feito para o que você faz
No agro, unir sustentabilidade, conforto e estilo não é capricho, é necessidade.
Uma matéria da Forbes Agro destaca que o couro, quando proveniente de cadeias responsáveis e rastreáveis, é um material alinhado às exigências contemporâneas da moda sustentável. Essa visão converge com a proposta da Durango, que valoriza durabilidade, origem ética e respeito a cadeia produtiva.
A credibilidade como bota oficial da NFR e da AQHA reforça sua posição entre os grandes nomes do western mundial: solado leve, couro legítimo, resistência comprovada e conforto garantido, características que fazem a diferença para quem passa o dia no campo.
Com mais de um século de história, a marca norte-americana chegou ao Brasil pelas mãos da Cowboy Best Brazil e rapidamente conquistou o público rural.
Com a expansão do western no ambiente urbano, a marca vê na expedição Confina Brasil um espaço legítimo para ouvir, registrar e valorizar a realidade de quem produz. Para Zanone Junior, diretor executivo da Cowboy Best Brazil, estar ao lado do agro brasileiro é compromisso.
O agro veste o futuro
“A valorização da natureza é imperativa hoje, e a moda traduz esse desejo”, afirma João Braga, professor de história da moda na Faap. Uma visão que se conecta diretamente com o movimento que essas marcas promovem — inovando, comunicando e avançando sem perder suas raízes.
Com identidade própria, TXC e Durango contribuem para fortalecer a presença do agro na moda e da moda no agro.
No Confina Brasil 2025, essas marcas ajudam a mostrar que o agro vai além do campo. Ele é cultura, representatividade, posicionamento e um estilo de vida. É Brasil. E, cada vez mais, está na moda!
Acompanhe o Confina Brasil através das redes sociais: