Com o avanço da intensificação na pecuária, especialmente na adoção de sistemas de confinamento, o foco na eficiência produtiva se tornou indispensável. Nesse cenário, tecnologias voltadas à gestão de precisão têm ganhado protagonismo justamente por viabilizarem um controle cada vez mais rigoroso da operação.
A automação contribui para a padronização das dietas, evita falhas humanas no fornecimento de ração e garante maior aderência ao planejado, promovendo resultados mais consistentes em ganho de peso e conversão alimentar. Além disso, ao permitir o monitoramento em tempo real e o ajuste fino das operações, essas soluções aumentam a previsibilidade técnica e econômica, otimizam o uso de insumos e reduzem desperdícios, traduzindo todo o processo em desempenho superior e maior retorno por animal.
Empresas como a Casale vêm investindo fortemente em soluções inteligentes, com o objetivo de tornar o campo cada vez mais eficiente, conectado e responsável.
A Casale acompanha a expedição Confina Brasil há seis anos e reforça seu compromisso com a inovação e com o desenvolvimento do setor. “Estar ao lado dos produtores, com uma abordagem mais técnica e fora da rotina comercial nos permite colocar nosso propósito em prática, conectando tecnologia e conhecimento à realidade do campo. Essa troca é o que nos move”, destaca Letícia Menezes, coordenadora de marketing.
Conectividade e inteligência operacional no campo
Com a crescente demanda por precisão no manejo e maior controle das operações, a conectividade tem se tornado peça-chave para elevar o nível de gestão no campo. Pensando nisso, a Casale vem aprimorando seus sistemas de telemetria e monitoramento remoto, como o Casale Connect.
Atualmente presente em equipamentos como o lançamento RX 350 TechBull, o sistema permite o acompanhamento em tempo real da rotina de trato, com visualização por tela interativa, alertas inteligentes de manutenção e controle preventivo, localização dos equipamentos e registro de dados operacionais.
Na prática, isso representa mais previsibilidade e menos margem para erros: o operador conta com suporte visual e técnico para seguir o plano nutricional, enquanto o gestor tem em mãos informações que permitem antecipar ajustes, prevenir falhas e otimizar o uso de insumos.
Sustentabilidade com foco em produtividade
O manejo de dejetos tem se consolidado como uma estratégia importante nos confinamentos por aliar pilares como: sanidade, sustentabilidade e retorno econômico. Segundo dados do Benchmarking do Confina Brasil 2024, 92,4% das propriedades entrevistadas realizam a coleta de resíduos orgânicos. O que antes era visto como um passivo ambiental passou a ter valor e a ser integrado ao sistema produtivo, com destaque para a adubação de pastagens (86,7%) e a fertirrigação de lavouras (82,4%) como os principais destinos dos resíduos tratados.
Essa prática se mostra especialmente vantajosa para propriedades que trabalham com agricultura ou intensificação a pasto, ao permitir o aproveitamento de nutrientes e a melhoria da fertilidade do solo, além de reduzir potencialmente os custos com fertilizantes. Em alguns casos, a estratégia também gera renda extra: 12,0% dos confinamentos relataram comercializar o insumo excedente.
Com a adoção crescente do reaproveitamento de resíduos orgânicos, cresce também a demanda por equipamentos que garantam precisão e eficiência na aplicação desses insumos. Para atender essa necessidade, a Casale desenvolveu tecnologias como a LEC HYDRO e a LEC-1620, distribuidores voltados à aplicação de esterco e compostos organominerais.
“A LEC HYDRO, por exemplo, foi desenvolvida para otimizar o uso dos subprodutos da atividade pecuária, permitindo a aplicação precisa de matéria orgânica em pastagens e lavouras, o que contribui para a fertilidade do solo e reduz a dependência de fertilizantes químicos. Também se adapta bem a outros sistemas, como o uso de cama de frango e compost barn, ampliando sua aplicabilidade na cadeia.” — Letícia Menezes, Casale.
Unir tecnologia, pessoas e propósito
Para a Casale, manter a parceria com o Confina Brasil é uma forma concreta de reafirmar seu compromisso com o futuro da pecuária brasileira. Letícia Menezes, coordenadora de marketing da empresa, explica o que essa colaboração representa:
“A meta é ampliarmos juntos o impacto técnico da expedição, ouvir e aprender com os pecuaristas, promover a troca de conhecimento entre o nosso time e os parceiros, e reforçar o nosso papel como uma indústria que contribui para a transformação do setor.”
Quando questionada sobre o que é necessário para a pecuária seguir Sempre em Frente, Letícia resume:
“Unir tecnologia, pessoas e propósito! É preciso buscar produtividade com responsabilidade, investir em inovação com os pés no campo e valorizar quem alimenta o mundo com competência, respeito e sustentabilidade.”
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